terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Cassandra e o Rei Apas.



Esse é um conto de um autor desconhecido, cujas palavras não lembro na integra, mas irei narrar da melhor forma possível. Ela começa assim:
Em uma época muito antiga existia um reino, em que o seu Rei Apas procurava uma noiva para junto com ele dividir o trono. Mas não seria uma tarefa muito fácil, pois beleza, caráter, retidão e espiritualização são virtudes difíceis de estarem juntas. Então Apas ordenou que espalhasse pelo reino que seu Rei procurava uma rainha e que todas as mulheres do reino estariam convidadas a participar da seleção que seria feita.
As mais belas do reino foram no dia marcado, e uma que era bela, mas humilde de nome Cassandra também foi, chegando lá todas receberam uma semente de uma flor. Para que fosse cultivada dentro de três meses a mais linda flor trazida por uma das candidatas ao palácio seria a escolhida por Apas para ser sua esposa.
Passado os três meses de prazo a mulher humilde não tinha conseguido fazer com que a flor brotasse, perguntada se iria até o palácio mesmo assim respondeu que sim, pois amava o rei e queria velo uma ultima vez.
O dia derradeiro chegou e todas as mulheres trouxeram as mais lindas flores que existiam no reino e só Cassandra que nada torcerá, pois só tinha o jarro de barro com terra. O Rei examinou cuidadosamente cada flor trazida e depois anunciou a que seria sua esposa. Para o espanto de todos foi escolhida Cassandra e questionado sobre sua decisão ele disse: eu procuro uma mulher honesta e que seja capaz de me dizer a verdade para dividir o meu trono comigo. Mas isso não foi o suficiente para os presentes entendessem suas razões por escolher Cassandra, então sendo mais direto ele falou todas as semente que eu dei eram estéris e não iriam germinar. Portanto, todas que trouxeram alguma flor mentiram e somente uma falou a verdade e é a minha escolhida.
Aqui podemos perceber o quanto é importante a verdade, pois ela nos liberta e permite viver sobre uma base sólida na qual tudo é bem e fora dela nada é seguro ou eterno.

Olival Alves, o oli.

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