quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uma Ode à paulistana

Em teu sorriso largo se esconde a triste beleza da nave mãe que não vem
Sinto um súbito gemido de desesperança em teus olhos
Por que, minha amiga de arte insana, insiste tanto em esconder a tua alegria?
Quando andas na tua praia deserta em meio as paisagens que se fundem a tua beleza
Tu não percebes o quanto tem de amor para dividir com aqueles que anseiam em sede de amar
Trove, narre, descreva, escreva, mas simplesmente toque o rosto dos brutos
Ah amiga! O seu toque ha de estabilizar, transformar o tosco em belo e suave
Experimente em si mesma a vida
Compartilhe os encantos e as doçuras outrora em nuvens esquecidas
Com louvor, se permita amar!

                Livre Pensador