A política para muitos é algo intolerável e intrigante, e onde se localiza o poço das corrupções. Lugar onde indivíduos se inserem para acelerar o seu crescimento material e seu poder.
Não devo discordar totalmente de tais idéias, porém acredito que em todo meio se encontre diversos tipos de personalidades, variadas condutas e variados objetivos. Reconheço que em um país “democrático” quem faz a política e os políticos são seus cidadãos. Somos nós, os cidadãos, quem decidimos sobre que tipo de conduta terá um político. Pois os políticos nada mais são do que a representatividade da moralidade de uma sociedade. Ou seja, cada povo tem o governo, ou governante que merece.
Nas eleições municipais para câmera de vereadores da cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia, após a apuração dos resultados da votação, onde apenas 30% dos eleitores votaram em vereadores, houve um verdadeiro pânico na cidade, pois um candidato transformista e cantor de pagode baiano foi um dos vereadores mais votados da cidade.
Com sua marca registrada na popularidade de suas manifestações festivas e desordenada, mas, que contribuem muito para uma juventude periférica e alienada, o candidato, que não apresenta de forma convicta nenhum conhecimento político-social, estará durante quatro anos na câmara de vereadores da cidade de Salvador, fazendo sabe lá o quê.
Testemunho que vi uma jovem senhora em pranto, afirmando que por causa de acontecimentos como este é que ela não acredita em política, mas reconhecia a culpa da sociedade.
Deixemos claro que o que está sendo colocado aqui não se refere a preferência sexual do indivíduo, mas sim a conduta de um cidadão que não apresenta nenhum perfil sociavelmente aceitável para que possa ajudar a solucionar os problemas da confusa e corrupta cidade de Salvador. Contudo, ele representa o descaso e o comprometimento de alguns cidadãos para com sua própria vida.
Já ouvi algumas pessoas que votaram neste candidato, afirmar que votaram apenas por brincadeira e não esperavam que ele chegasse a ser eleito. Nossa que brincadeira!
Conheço pessoas que desenvolvem trabalhos sociais importantes nas comunidades e se candidataram, porém não tiveram nem sequer 10% dos votos do candidato dançarino e “musico”. Mas entendo tudo isso, essa é Salvador, a capital das festas, do axé, da desordem e da cultura alienante. Capital da intelectualidade morta e mórbida, que mais parece um museu, vive das memórias de ANTIGOS filhos ilustres.
Contudo, consigo enxergar o lado positivo de tal acontecimento, pois há muito não ouvia pessoas discutindo política no tocante de uma reforma social. Surgiu uma verdadeira revolução na cidade pela extinção da ignorância cívica e uma maior responsabilidade na vida ativa sócio-política.
A verdade é que o candidato, que até pouco tempo era um membro um programa popular de desgraças sociais e divertia uma massa ignorante com seus jargões, agora estará na câmara, contrariando os interesses da maioria de uma sociedade ausente de suas obrigações cívicas e atendendo aos interesses de sabe lá quem.
Essa é a Bahia, essa é a cidade de São Salvador, a terra do axé e também a cidade do horror.
Quero agradecer ao mais de 12.000 (doze mil) eleitores que ajudaram a colocar este cidadão no poder, e dizer-lhes que... Bom! Melhor não dizer nada, creio que não compreenderiam. Mas! Mesmo assim vou dizer: Obrigado! Obrigado por ajudarem a despertar um sentimento que estava adormecido na consciência de muitos baianos, pessoas que esqueceram da importância de participar do processo político, pois este é o reflexo de sua sociedade. E a fato acontecido foi o estopim para o que chamaremos de Revolução. Só espero que não dê em “Axé music ou Pagode”.
Não devo discordar totalmente de tais idéias, porém acredito que em todo meio se encontre diversos tipos de personalidades, variadas condutas e variados objetivos. Reconheço que em um país “democrático” quem faz a política e os políticos são seus cidadãos. Somos nós, os cidadãos, quem decidimos sobre que tipo de conduta terá um político. Pois os políticos nada mais são do que a representatividade da moralidade de uma sociedade. Ou seja, cada povo tem o governo, ou governante que merece.
Nas eleições municipais para câmera de vereadores da cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia, após a apuração dos resultados da votação, onde apenas 30% dos eleitores votaram em vereadores, houve um verdadeiro pânico na cidade, pois um candidato transformista e cantor de pagode baiano foi um dos vereadores mais votados da cidade.
Com sua marca registrada na popularidade de suas manifestações festivas e desordenada, mas, que contribuem muito para uma juventude periférica e alienada, o candidato, que não apresenta de forma convicta nenhum conhecimento político-social, estará durante quatro anos na câmara de vereadores da cidade de Salvador, fazendo sabe lá o quê.
Testemunho que vi uma jovem senhora em pranto, afirmando que por causa de acontecimentos como este é que ela não acredita em política, mas reconhecia a culpa da sociedade.
Deixemos claro que o que está sendo colocado aqui não se refere a preferência sexual do indivíduo, mas sim a conduta de um cidadão que não apresenta nenhum perfil sociavelmente aceitável para que possa ajudar a solucionar os problemas da confusa e corrupta cidade de Salvador. Contudo, ele representa o descaso e o comprometimento de alguns cidadãos para com sua própria vida.
Já ouvi algumas pessoas que votaram neste candidato, afirmar que votaram apenas por brincadeira e não esperavam que ele chegasse a ser eleito. Nossa que brincadeira!
Conheço pessoas que desenvolvem trabalhos sociais importantes nas comunidades e se candidataram, porém não tiveram nem sequer 10% dos votos do candidato dançarino e “musico”. Mas entendo tudo isso, essa é Salvador, a capital das festas, do axé, da desordem e da cultura alienante. Capital da intelectualidade morta e mórbida, que mais parece um museu, vive das memórias de ANTIGOS filhos ilustres.
Contudo, consigo enxergar o lado positivo de tal acontecimento, pois há muito não ouvia pessoas discutindo política no tocante de uma reforma social. Surgiu uma verdadeira revolução na cidade pela extinção da ignorância cívica e uma maior responsabilidade na vida ativa sócio-política.
A verdade é que o candidato, que até pouco tempo era um membro um programa popular de desgraças sociais e divertia uma massa ignorante com seus jargões, agora estará na câmara, contrariando os interesses da maioria de uma sociedade ausente de suas obrigações cívicas e atendendo aos interesses de sabe lá quem.
Essa é a Bahia, essa é a cidade de São Salvador, a terra do axé e também a cidade do horror.
Quero agradecer ao mais de 12.000 (doze mil) eleitores que ajudaram a colocar este cidadão no poder, e dizer-lhes que... Bom! Melhor não dizer nada, creio que não compreenderiam. Mas! Mesmo assim vou dizer: Obrigado! Obrigado por ajudarem a despertar um sentimento que estava adormecido na consciência de muitos baianos, pessoas que esqueceram da importância de participar do processo político, pois este é o reflexo de sua sociedade. E a fato acontecido foi o estopim para o que chamaremos de Revolução. Só espero que não dê em “Axé music ou Pagode”.