segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Estádio da Fonte Nova, quando o espetáculo virou tragédia. Ou, quando a tragédia virou um espetáculo?

Denilson Cruz



Se não tivéssemos uma desgraça a cada dia para ascender nossas notícias e aumentarmos nosso senso de advogados e juizes da justiça popular, o quê seria da democracia? O quê seria da sociedade? Coitada! Ficaria ela, a sociedade, livre a mercê da sua própria sorte, das suas próprias conclusões, buscando resposta para os fatos que ocorrem, mas, sem a grande ajuda dos meios de comunicação, que nos orienta corretamente, absorvendo e condenando os réus apontados pela impressa. Claro, a imprensa tem que fazer isso é o seu papel, pois a sociedade é ingênua, sim ingênua! Má informada e ignorante não! Ingênua!
Autoridade pública vive de inauguração em inauguração, buscando votos para garantir a eleição. Quanto a manutenção das obras colossais, bom! Ninguém lembra, não dá voto. Rapaz! Nem mesmo a nossa tutora, a imprensa, que nos incentiva a lotar os famigerados estádios de futebol, sem nos contar o que acontece nos bastidores, nos vestiários do jogo de interesses.
A Fonte Nova deveria estar interditada? Nossa! A imprensa já sabia das possibilidades e não nos disse nada? Eu não acredito. E na verdade eu concordo com todos aqueles que ocultaram a “tragédia anunciada”, para que parar o grande espetáculo da lotação futebolística? Se parar não dá ibope. E se parar a mídia pega! É, mas se cair a mídia come! Isso sim dá ibope.
Mas deixemos esse papo furado e vamos tratar de especular, quer dizer, procurar um culpado. Que a mídia nos ajude a achar um réu para o julgamento popular, e nos oriente, nós “o povo” que somos ingênuos e não sabemos andar sem estarmos de mãos dadas com a justiça da comunicação. Aliás, por falar em justiça, temos de agradecer ao atacante tricolor que perdeu o pênalti, pois se o mesmo tivesse convertido, a torcida iria sacudir o estádio e então, só Deus sabe o que teria acontecido.
Bom, eu sou do “povo” e preciso da mídia para me guiar. E do fundo do meu coração quero agradecer a algumas emissoras por terem nos ajudado, mantendo a todos informados, altamente apreensivos, vendo aqueles corpos ensangüentados estendidos no chão, ao vivo, sem podermos identificar se eram ou não nossos parentes e/ou conhecidos. Obrigado pela cobertura dada; por nos manter ligados, apesar de algumas pessoas terem se desligado quando viram as cenas, vejam só! Desmaiaram quando viram as imagens. Como puderam quebrar a corrente da audiência? Como puderam perder o espetáculo?
Vamos esperar a próxima notícia e acompanhar o arrastar dos furos e infiltrações da mídia. Se bem que furos e infiltrações podem causar tragédias, o estádio é prova disso. Mas, não com a mídia, essa sabe como ninguém transformar o velho no novo, pelo menos, até a próxima inauguração. E louvado seja o ex-governador Octávio Mangabeira, cujo estádio da Fonte Nova tem oficialmente o seu nome. Ele disse: Pense em um absurdo, a Bahia tem precedência!



Contato: limzurc@hotmail.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

População em Situação de Rua: Cultura e Identidade – Por uma outra Imagem.

Denílson L. Cruz[1]







Resumo: Os diversos grupos, também denominados classes sociais estão interligadas por vários fatores e, os grandes centro urbanos enfrentam problemas comuns. A exemplo, do grande número de indivíduos na rua, ou seja, a população em situação de rua. Hoje esse é sem dúvida um dos problemas que mais aflige a sociedade. Partindo deste contexto, este trabalho buscar descrever de forma sucinta aspectos sócio-culturais que criam e transformam o espaço dessa população, tendo a imagem como um instrumento favorável ao processo de comunicação.

Palavras chave: Cultura, Esmola, Imagem, População, Rua.


1. Introdução

A sociedade é representada por diversas camadas. Sua forma de representatividade se dá através de fatores econômicos, sociais e culturais e muitos desses nos chamam atenção pelo seu grau de representação, muitas vezes determinado pelo contraste do modelo estético. É o caso da população de rua ou, população em situação de rua[2], que assim como outros grupos da sociedade têm na imagem sua forma mais marcante de representação, contrastando com o padrão estético de beleza, mostrando a outra face social. Trata-se de um modo de vida que não está dissociado das demais classes e/ou tribos[3], mas que tem toda uma peculiaridade nas suas expressões e em sua forma de relação.
As capitais nacionais enfrentam problemas comuns e, dentre esses problemas está a realidade em lidar com a população em situação de rua.
Poderíamos afirmar de forma precipitada, que a má distribuição de renda, aliada a outros fatores, contribuem cada vez mais para o alarde da miséria e do caos. O fato é que o problema com populares de rua vem se acentuando e nos remete a reconhecer que isto é um dos sinais da face mais crítica das diversas dificuldades existentes em nosso país.
Conhecemos os reais propósitos e os resultados das ações voltadas para erradicação dessa população e da pobreza? Temos o perfil identitário dos indivíduos pertencentes ao grupo de populares de rua? Questões como essas precisam ser respondidas para que possamos ter um maior e melhor discernimento sobre o assunto e, dar a devida atenção à questão. Essa pode ser uma forma de buscar meios coerentes e inteligentes para auxiliar a população de rua.

2. Populares de rua. A cultura da pobreza

Esses populares representam de forma marcante a pobreza, que é uma das questões mais relevantes dentro da sociedade brasileira. Assuntos como desafios e estratégias para construção de políticas públicas para população em situação de rua, dentre outros, são pautados em fóruns nacionais, mas sem resultados expressivos, não oferecendo meios seguros para a diminuição desta representação social. Segundo Frangella (2004; p. 288):

Não se trata de discutir condições ideais de vida. Está evidente o grau de sofrimento dessa população decorrente dos embates cotidianos com o “público”. Os moradores de rua sempre foram e ainda são tidos como outsiders. Eram responsabilizados por desgraças sociais no imaginário místico da Idade Média; caracterizados pela psicanálise freudiana como conteúdo reprimido da norma social e sedentária de comportamento; fora uma fonte de problemas higiênicos e da ordem pública na patologia médica do século XX. Ao longo dos séculos forma e são (até hoje), qualificados de vagabundos, preguiçosos, doentes. Os habitantes de rua carregam o fardo da auto-imagem da “estranheza” de sua errância.

Ainda de acordo com Frangella, os moradores de rua se localizam territorialmente, sobretudo, através do seu corpo. Por um lado, suportam as mazelas físicas e morais impressas pelas interdições feitas à sua presença, sofrem uma tensão latente que encurva e amarra seus movimentos, comprimem os corpos de maneira a caber nos interstícios e espaços ociosos dos quais se apropriam.
Em verdade, ouvi-se falar de muitos programas voltados para população de rua e muitos desses ainda embrionários. Mesmo assim, está cada vez mais clara a existência de uma lacuna no que tange à atenção a este público. Principalmente na Cida cidade de Salvador, capital da Bahia.
Uma ênfase nos estudos voltados para a identificação dos populares de rua, bem como a análise dos serviços assistências, corrobora de forma efetiva e expressiva com as diversas camadas sociais atuantes nos projetos de auxilio a esta população.
De acordo com Seidenberg (2005), a população de rua se constitui em um segmento extremamente diversificado e heterogêneo, reunindo indivíduos que vão desde catadores de papel e materiais recicláveis aos desempregados, viciados em substâncias químicas, vítimas de violência doméstica ou até por quem tem serviço, mas não tem dinheiro para pagar condução diária para casa. Ainda de acordo com este autor, na utilização do termo morador de rua, tem-se a impressão de que a condição de habitante está tão arraigada, que não há possibilidade de transformação. E aí reside o pilar para a formulação do preconceito, que acaba legitimando, infelizmente, as operações de remoção das pessoas em situação de rua, protagonizadas pelos governos.
Os grandes centros urbanos comportam vários grupos e, a população de rua expressa uma forte tendência para o antagonismo, àquilo que não é aceito na sua forma. Mas que, no entanto são poucos os interessados em saber o que realmente é e está por trás da imagem. Maffesoli (1998) irá defender a idéia de que a reunião de indivíduos é uma comunidade de ideais, preocupações impessoais, estabilidade da estrutura que supera as particularidades dos indivíduos. Dando algumas características essenciais do grupo que se fundamenta antes de tudo, no sentimento partilhado.
O ser humano independente de sua etnia, sexo ou religião, difere do animal, pois ele é um ser sócio histórico, uma das razoes pelas quais o leva a estar criando sua própria natureza. Seu crescimento intelectual é o somatório de toda a formação econômica, social e cultural da humanidade. Logo são as ações do individuo que criam suas próprias condições de existência desenvolvendo instrumentos favoráveis ao seu processo de comunicação.

3. Ação Social e a Cultura da Esmola

Já que falamos em Ação, devemos lembrar que muitos projetos intitulados de ação social, pouco se propõem em reintegrar socialmente o indivíduo, que por sua vez possuem histórico de vida diversificado, alguns com experiências fracassadas e com acentuada baixa auto-estima.
Contudo, ações assistencialistas não constituem um processo educativo e cientifico, pois estes quase sempre atuam de forma desarticulada com a sociedade em consenso com o seu papel social. Ajudando a fixar o que chamamos de Cultura da Esmola. Para Simmel (2005), Cultura é o caminho que sai da unidade fechada, passando pela unidade desenvolvida, chegando à unidade desenvolvida. Mas, sob todas as circunstâncias, pode se tratar apenas de concretização de um fenômeno esboçado nas forças germinativas da personalidade como seu plano ideal. Logo podemos ver a esmola como a cultura que mais se difunde nas ações sociais. Na visão de Valverde (2004), falar da cultura do ponto de vista da identificação, conduz sempre, mesmo que inconscientemente, à apologia de uma certa base social, de uma certa comunidade, de uma certa identidade pública e coletiva.
Segundo Maffesoli (1998), o solidarismo ou religião da humanidade podem servir de pano de fundo para os fenômenos grupais com os quais somos confrontados nos tempos que correm. Isto, particularmente, no que diz respeito à lógica da identidade.
A prefeitura da cidade de Salvador para tentar resolver o problema com populares de rua criou um programa chamado: Resgate da Cidadania da população de rua, que oferece auxilio de 100 reais para o aluguel e 50 reais de vale compra, chamado de vale vida. Apesar disso, é muito comum encontrar populares de rua que estão recebendo o beneficio e continuam na rua, fazendo desse benéfico um meio para alimentar o consumo de drogas.
A esmola é a ação mais comum de auxilio aos populares de rua e certamente interfere na construção da identidade. E para Dom Pedro José Conti[4], a esmola é o primeiro passo da caridade e da partilha. Significa propriamente dar, doar algo, dinheiro ou bens, a quem está precisando. Contudo, observa-se que até mesmo as ações de assistência social, regulamentadas pelo próprio Estado, estão sendo vista como elemento da “Cultura da Esmola”.
Sabemos que é desafiador criar estratégias para construção de políticas públicas voltadas para a construção da cidadania e que possam atender as demandas sociais com participação popular e controle democrático dessas políticas. Mas percebamos também que são cada vez mais freqüentes as referências ao mundo como uma “aldeia global”, onde as sociedades são interdependentes e estão sujeitas a influências culturais diversas. Com isso, devemos procurar viver de maneira crítica e consciente, devemos buscar conhecer, compreender e valorizar as múltiplas nuanças culturais existentes neste mundo global. Pois, quem não tem visão de conjunto não chega a ser político. E não há política apenas para os pobres, como não há apenas para os ricos Santos (2001). O mesmo afirma que: a eliminação da pobreza é um problema estrutural. Fora daí o que se pretende é encontrar formas de proteção a certos pobres e a certos ricos, escolhidos segundo os interesses dos doadores, mas a política tem de cuidar do conjunto de realidades e do conjunto de relações.

4. A Imagem: O Poder da Estética

A sociedade brasileira, em particular, possui em sua composição populacional uma extraordinária heterogeneidade etnocultural, interpretada pela perspectiva da homogeneidade cultural e do “mito da democracia racial” que se cessa perante o contexto socioeconômico. Neste sentido, deve-se estimular também a discussão sobre a formação social, como também seus aspectos geopolíticos.
Numa visão filosófica devemos busca conhecer a sociedade e o espaço em que vivemos, compreender as dimensões de sua realidade fazendo uma leitura de mundo. Segundo Santos (2001), o sentido que tem as coisas, Isto é, seu verdadeiro valor, é a o fundamento da correta interpretação de tudo que existe.
A forma de expressão, abordagem, ou seja, a representação dos indivíduos define sua identidade, ou pelo menos, sua representatividade. Com isso, através das imagens (Figurino) podemos analisar as possíveis perspectivas e identificação do outro com as diversas camadas sociais.
A imagem torna-se o ponto fundamental para identificação de um indivíduo em situação de rua. Pois na sua forma de apresentação (vestuário) está muitas vezes condicionada a sua sobrevivência, seu ganho e sua forma de manifesto em contra-ataque a uma estrutura de classe.
Segundo Maffesoli (1996), de fato a prevalecência da aparência é, de um lado, uma realidade (conjunto de realidades) suficientemente verificada para que seja levada a sério. E, do outro, uma constante antropologia que se encontra em lugares e em tempos diversos. Isso também, é preciso lembrar. A teatralidade dos corpos que se observa hoje em dia é apenas a modulação dessa conduta: a forma esgota-se no ato, é pura e florescência, basta-se a si mesma.
O número de populares, assim como as diversas formas de atuações desses indivíduos no qual ouso a chamar de classe, ou melhor, uma massa pertencente a uma classe, que vivem uma determinada situação. Têm o uso do estético como uma das formas de expressão para uma camada social. Ressaltando que isso não extinguem a existência de outros pontos que definem uma classe.
Para (WEBER 1976), esses pontos se referem a “situação de classe”, que podemos expressar de forma mais breve como a oportunidade típica de um suprimento de bens, condições exteriores de vida, e experiências pessoais na medida em que essa oportunidade é determinada pelo volume e tipo de poder, ou por sua ausência, de dispor de bens ou habilidades em benefícios de rendimentos em uma dada ordem econômica. Resumindo a afirmativa que o termo “classe” refere-se a qualquer grupo de pessoas que se encontra na mesma situação de classe.
Segundo Sorokin (1976), se numa dada população existem indivíduos com status ocupacional, econômico e legal semelhante, mas que não estão organizados e nem mesmo quase organizados, esses indivíduos representam simplesmente uma coletividade nominal – não uma classe social real. Para constituir uma classe genuína, uma parte desses indivíduos deve estar completamente organizada e a outra quase-organizada. E reitera dizendo que: quando se verifica essa organização, surge a consciência de classe entre os membros do grupo, composta pelos significados, valores e normas do mesmo, que cresce na proporção do desenvolvimento da própria classe.
Partindo desse principio, poderíamos dizer que a forma de aglomeração, ações ou vestimentas dos populares de rua são desordenadas ou a pura conseqüência de uma determinada situação?
Para Simmel (2005), na imitação é o grupo que conduz o indivíduo, na medida em que, simplesmente, transmite a forma do seu comportamento e liberta o indivíduo da tortura e da responsabilidade da escolha.
Maffesoli (1996), diz que contra todas as doutrinas ascéticas, lembremos simplesmente que, para ser, a vida deve parecer. O estilo de vida não é uma coisa inútil, pois é isso mesmo o que determina a relação com a alteridade: da simples sociabilidade (polidez, rituais, civilidade, vizinhanças...) à socialidade mais complexa (memória coletiva, simbólica, imaginário social).
Não estamos determinando que as condições, aparência ou as ações dos populares de rua são forçadas ou forjadas. Busca-se uma análise da forma expressiva tocante ao contexto da aparência (Imagem). Onde está embutido o processo de identidade e identificação dos indivíduos com seu circulo de convivência.
Simmel apud Valverde (2004), afirma que a vida humana é, por um lado energia (vitalidade, força plasmada): mas essa força plasmada só se reconhece a si mesma quando se traduz em formas. Quando se exterioriza e se objetifica.

5. Considerações finais

As imagens cada vez mais freqüentes de pessoas em situação de rua se espalham, não apenas em âmbito nacional. Trata-se de uma questão mundial. Contudo, o que procuramos neste trabalho não é olhar para esses indivíduos não como um desmembramento da sociedade, algo que apenas está à margem, sem uma significação própria.
Costumamos até mesmo dizer que ações de pedintes, sua expressividade, sua abordagem virou moda. Contudo, segundo (SIMMEL 2005), a essência da moda reside no fato de que apenas uma parte do grupo a pratica, a totalidade, no entanto, fica a meio caminho dela. Ela nunca é, mas é sempre um vir a ser. “Será que devido às condições visíveis em nossa sociedade: o alastramento da mendicagem e da miséria, poderia ser definido como tal, como moda?”. Tão logo ela seja dominante (a moda), ou seja, tão logo aquilo que apenas alguns poucos praticavam passe ser praticado por todos sem exceção, como elementos do vestuário ou das formas de contato social, não se pode mais falar em moda.
Poderíamos discorrer por vários âmbitos sobre o que é, o que virá e poderá ser a problemática dos populares de rua. Contudo, seria apenas mais uma especulação sobre uma questão antiga, que não é particularmente um problema do mundo moderno. Porém, vemos na modernidade o agravamento deste problema, que é o aumento de indivíduos em situação de rua, bem como a violência contra esta população.
As imagens dos indivíduos em situação de rua da cidade de Salvador, certamente não são diferentes das imagens de qualquer outra grande cidade brasileira. Provavelmente, essas se diferem na forma de tratamentos, que se aproximam e se distanciam por aspectos culturais vigentes em cada cidade.
Não serão trazidas polêmicas e/ou acusações quanto aos colaboradores das mazelas sociais, tendo em vista que o assunto é complexo e nos remete a um estudo aprofundado e detalhado a respeito, tendo inclusive de dar uma atenção especial aos indivíduos que compõem essa população e que em muitos casos possuem uma vida social pregressa, uma referencia na sociedade “organizada”.
Com toda certeza, podemos afirma apenas que os grupos intitulados excluídos são e estão tão incluídos quanto qualquer outro na formação e identidade de uma sociedade. E interferem no comportamento social, principalmente pela expressão dos corpos.
Sem querer distorcer a imagem ou criar aqui uma nova, se encerra uma simples expressão para um problema histórico, através de uma visão peculiar de uma população “marginal de centro - afirmativa”, denominada: População de rua.

6. Referências Bibliográficas:

CONTI, Dom Pedro José. A esmola. Disponível em: <http://www.cnbb.org.br/documento_geral/AEsmolaDPedroConti.doc> acesso em: 08/08/2007.

FERREIRA, Frederico Poley Martins. População em situação de rua, vidas privadas em espaços públicos: o caso de Belo Horizonte 1998 – 2005. Disponível em: <www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A096.pdf> acesso em: 07/07/2007.

MAFFESOLI, Michel. “O corpo pavoneia-se” & “A forma faz o corpo” In No fundo das aparências. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

MAFFESOLI, Michel. O tempo das Tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. 2ª ed. Trad. Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1998.

Santos, Milton. Por Uma Outra Globalização. 6ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2001.

SEIDENBERG, Marcio. A rua como palco de transformações. Disponível em: <http://www.social.org.br/relatorio2005/relatorio023.htm> acesso em 25/06/2007.

SIMMEL, Georg. “O conceito a tragédia da cultura” & “Da psicologia da moda: um estudo sociológico” In SOUZA, Jessé e OELZE, Berthold. Simmel e a Modernidade. Brasília: ed. Universitária de Brasília, 2005.

Sorokin, P. A. “O que é uma classe social?”. In VELHO, Otávio e outros (Orgs). Estrutura de Classes e Estratificação Social. 6ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

VALVERDE, Monclar. Cultura popular e inovação estética In MEIRELLES, Mário (Org.). Cadernos da Vila – Teatro de cabo a rabo. Salvador: P555 edições, 2004.

Weber, Max. “Classe, status, partido”. In VELHO, Otávio e outros (Org.). Estrutura de Classes e Estratificação Social. 6ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

[1] Bacharel em Administração c/ hab. Em Análise se Sistema pela Faculdade Visconde de Cairu, Especialista em Docência do Ensino Superior pela ABEC.[2] Utiliza-se ambos os termos para designar este grupo ocupacional (Ferreira, 2005).[3]A denominação de tribos refere-se aos estudos de Maffesoli sobre o que ocorre nos grandes centros mundiais em que se formam tribos urbanas organizadas em torno da construção de identidades calcadas na articulação de vários símbolos e práticas específicas, em geral absorvidas de outros contextos. Onde ele irá chamar o processo de neo-tribalismo (Maffesoli, 1998).
[4] Bispo de Macapá –AM, membro da CNBB. Extraído do artigo: A esmola. Disponível no site: http://www.cnbb.org.br/documento_geral.